sexta-feira, 31 de maio de 2013

Musica na escola.




                   A    MÚSICA NA ESCOLA

"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição".
Aristóteles.


A música sempre me encantou. Lembro-me bem de que ainda nos anos de 1960 e principalmente nos anos anos 1970, época da minha infância, encantei-me com as músicas da Jovem Guarda, que, naquele tempo eu ouvia no rádio de minha casa e saia cantando  .
Já na escola, gostava das músicas ensinadas pelas minhas professoras, que além de ensinar os valores da vida, conceitos e conteúdos, me proporcionavam uma enorme alegria em poder cantá-las em altos brados pelos pátios das escolas onde estudei, nos momentos oportunos.
Maria Zilda.

                                      


Desde o século XVI, os Jesuítas já utilizavam a música como atrativo com as crianças indígenas para os seus ideais de catequização. As músicas funcionavam como veículo de aprendizagem, onde as letras transmitiam conceitos e valores cristãos. Assim à prática de associar a música a qualquer disciplina, como auxiliadora do aprendizado, é educar musicalmente e propiciar a criança uma compreensão progressiva da linguagem musical através de experimentos e convivência orientada, proporcionando a vivência da linguagem como um dos meios de representação do saber construindo do estudante com o meio ambiente. O educador deve usar a música para ensinar, dando o verdadeiro valor à música dentro da sala de aula, como elemento auxiliar na formação do jovem, usando-a como recurso na aquisição do conhecimento. Por meio de suas letras, a canção transmite conceitos e valores.
   

                                        

A música, possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social, se for usada de uma forma planejada. A música é um dos principais meios de persuasão existente na sociedade, pois através dela é possível transmitir não somente palavras, mas também sentimentos, idéias e ideais que podem ganhar grandes repercussões didáticas se bem direcionadas.
A música como alternativa didática aguça o interesse do aluno, que muitas vezes sem perceber se encontra totalmente envolvido no processo, uma vez que o conjunto de palavras contidas no texto da música é aproveitável em distintas temáticas como ponto de partida na construção do ensino-aprendizagem. 

                                        

A música está presente na vida de todos e é parte indissociável da educação. Entretanto, é uma área do conhecimento que não tem recebido a atenção necessária. Para o processo de aprendizagem, são muitos os benefícios desta arte, sem esquecer que acima de tudo, conhecer música permite desenvolver a autonomia diante do mundo sonoro que nos cerca.


                                        

 A música é uma linguagem universal capaz de mexer com emoções de homens e mulheres de qualquer parte do mundo e de qualquer idade. Ela faz parte de nossas vidas desde a gestação.


A música estimula áreas do cérebro humano não desenvolvido pelas linguagens oral e escrita, desenvolve o raciocínio matemático, capacidade de concentração, memória.

É uma excelente ferramenta de educação.





http://aprendizagemgrupo13.pbworks.com/w/page/13491294/M%C3%BAsica%20na%20escola%20influencia%20na%20aprendizagem







Dança na Escola






A DANÇA NA ESCOLA


                                          

A dança é, sem dúvida, uma das maiores catalisadoras da manifestação e expressão do movimento humano. No âmbito educativo, ela é pedagógica e ensina tanto quanto os esportes, jogos e brincadeiras. A dança pode (e deve) ser usada como meio de crítica social para o questionamento de valores preestabelecidos, padrões repetitivos e modismos, como, por exemplo, as coreografias com fortes apelos sexuais, que aparecem incessantemente em programas de TV.


                                                   

                                                     

Além disso, a dança, como processo performativo, está ligada à estética e à plástica, podendo trabalhar não apenas com o movimento, mas com sensações e sentimentos. Quem não se emociona ao acompanhar um espetáculo de dança? Seja clássica — como o balé —, popular — como a "dança de rua" — ou folclórica — como a chula, o fandango, o forró e o baião —, a dança é um forte estímulo de percepções sensoriais. Ritmo, sonoridade, visão e expressão são capacidades levadas ao extremo nessa prática corpórea.

Mas, afinal, como a dança pode ser inserida nos currículos de Educação Física dos ensinos Fundamental e Médio?
A resposta é mais simples do que se pensa, pois, ao contrário do que muitos professores acreditam, a última preocupação que se deve ter com relação à finalidade da dança diz respeito à ação performática. Em outras palavras, o professor não precisa demonstrar amplo domínio de estilos e técnicas de dança, mas, simplesmente, coragem para “quebrar” determinados preconceitos ligados a ela.


                                                   

Por meio da dança, o professor pode trabalhar vários conteúdos:
1) A diferença entre gêneros — meninos e meninas têm comportamentos diferentes que podem ser facilmente notados e trabalhados por meio da dança.

2) O domínio corporal e a ritmicidade — o dançarino tem um domínio lógico espaço/temporal bastante desenvolvido. Assim, dominar ritmos pode contribuir para as ações do cotidiano, auxiliando em atividades do dia-a-dia.

3) A diversidade cultural e os variados estilos — de região para região, o estilo de dança varia bastante, pois na cultura brasileira existem várias culturas regionais que são formadas de acordo com o modo de vida de seus habitantes.


                                                 

A dança é um meio quase ilimitado de aprendizagem. Mas o professor deve tomar cuidado ao trabalhá-la como conteúdo educativo: ele não pode, de maneira alguma, reforçar modismos, que geralmente são lançados pelos meios de comunicação de massa com intenção exclusivamente comercial. Ele deve alertar seus alunos sobre os interesses da indústria cultural para que seu trabalho não omita a existência dos estilos comerciais, mas desperte o senso crítico de seus educandos a respeito deles.

Finalizando, cabe ressaltar que, assim como em relação aos esportes, nada impede o educador de desenvolver a dança como um trabalho que vise à performance, desde que, para isso, sejam convidados alunos que possam treinar em horários extracurriculares, como em contraturno, por exemplo. E aqueles que ainda não dominam a dança também podem ser iniciados na prática, cabendo ao professor dividir as turmas de acordo com o nível de habilidade dos alunos.

O importante é não temer a dança, pois ela trabalha valências ecléticas e fundamentais ao desenvolvimento humano, como o condicionamento físico geral, a capacidade cardiorrespiratória, a sociabilização, o equilíbrio, a destreza e a coordenação motora fina. 


                                              


http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores22.asp

Saraus




                          


  Sarau - Ensino Fundamental I

Sarau é um evento cultural onde as pessoas se reúnem  para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Ouve-se música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros, faz-se poesia. Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados à arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia.

                                              

Muito comuns no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados e reinventados pelas escolas promovendo a integração de todos de forma descontraída, criativa e muito envolvente.

                                  
                                               

Temos o prazer de apreciar a socialização de projetos que foram desenvolvidos durante o ano direcionados à leitura e produção de textos, de diferentes genros, a valorização da boa música, dança, relembramos a alegre magia do circo, os alunos dramatizaram textos de própria autoria, usaram a surpreendente técnica do teatro de sombras e encantaram com a  declamação de  parlendas e poemas

                                               
       
                                              
Fonte: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.199505726827020.39281.188985377879055&t

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Saraus de Poesias


OS SARAUS
O Sarau vem oportunizar o incentivo à leitura, à criatividade e valorizar os talentos culturais dos alunos atraindo os familiares dos discentes. É um evento cultural em que as pessoas se encontram para expressar ou se manifestar artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer), porque acontecia, em geral, no fim do dia. Muito comum no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados e reinventados pelas escolas, como uma maneira de fortalecer a identidade da comunidade escolar, promovendo a integração de todos, de forma descontraída, criativa e mais envolvente do que a tradicional reunião de pais.
É um momento para a soma de conhecimentos, descobertas e vivências coletivas. Ao promover esse encontro, o colégio ultrapassa seus muros e se fortalece como polo cultural. As famílias tornam-se parte da escola, gerando um impacto positivo na vida escolar de nossos alunos.
O Sarau de Poesia, por exemplo, é um evento de importância dentro do contexto escolar, pela sua relevância e pelo envolvimento dos educandos em uma atividade prazerosa, que desperta o interesse pela leitura e produção de textos escritos.

Sarau de poesias "Mais respeito eu sou criança!
http://www.youtube.com/watch?v=n8ZYyKQu4yw



Sarau poético e musical
http://www.youtube.com/watch?v=mLf642hUtD4


Sarau de poesias no ideia de criança


2º sarau infantil de poesias - Colégio Maia


Tarde literária e sarau do Colégio Raizes - A Pantera Cor de Rosa.


http://www.galois.com.br/eventos-principal/443-sarau-literario


ARTE: Sakai de Embú.



MEMORIAL SAKAI DE EMBÚ


"A ARTE É A AUTO-EXPRESSÃO LUTANDO PARA SER ABSOLUTA"
Fernando Pessoa



Via-crúcis de lendas e folcloreO Memorial Sakai do Embu, inaugurado em 2003, tem em seu acervo peças do artista Tadakiyo Sakai, um dos maiores terracotistas do País. O conjunto arquitetônico inclui a Capela de Santa Cruz, inaugurada em 2008, o Cruzeiro da Paz e um pátio onde são realizados eventos. Além de uma ampla galeria de peças de Sakai e de outros artistas, o museu contém escola de terracota, com cursos regulares e oficinas gratuitos.
O museu é composto por 20 obras de Sakai, 13 da Via Crúcis, um baixo relevo da Festa de Santa Cruz, dois vasos, três touros, três índias e um São Francisco. As obras de Sakai são sincréticas. Ele acrescentou à cultura oriental elementos da cultura brasileira, indígena, católica e cabocla, acentuando uma identidade de traços entre a arte japonesa e a indígena do Brasil. Via-crúcis é um dos melhores exemplos da sua arte tão singular. É composta por baixos-relevos de cerâmica que representam a Paixão de Cristo, cenas do cotidiano da época, de lendas nacionais e do folclore local.

Touro: fonte de energia

                                                      

    Tadakiyo Sakai presenteava amigos com o touro de terracota que criou e tornou a sua marca. Para ele, era fonte de energia.


Chegada ao Brasil e Embu

Tadakiyo Sakai (5/1/1914-2/5/1981) nasceu em Nagasaki, Japão. Chegou ao Brasil em 1928 e foi morar em Taboão da Serra com o pai e irmãos. Já era órfão de mãe desde os 8 anos e perdeu a irmã e o pai logo depois. Casado com Sizuca, o jovem Sakai resolveu morar em Embu no início dos anos 1930. Ao chegar, trabalhou na granja de dona Bárbara, onde hoje é o Jardim Santa Bárbara, e foi agricultor nas terras onde mais tarde foi instalada a Maternidade. Sakai dedicou-se por 23 anos à lavoura.

Todos os dias, depois da lida, ele se dedicava ao desenho e à aquarela. Em 1950, ele procurou Cássio M´Boy, escultor e pintor que vivia em Embu desde os anos 1920 e já com uma carreira internacional, que morava em frente à cada dele, para mostrar seus desenhos e Cássio sugeriu que ele fizesse esculturas em barro. A sua vida artística também é resultado da convivência com os escultores Bruno Giorgi e Vitor Brecheret.

                                                   


O mestre

No fim da década de 1950, Sakai resolveu dar aulas de modelagem para crianças em seu ateliê da Vila Cercado Grande, que foi frequentado pela discípula Tônia de Embu, coordenadora do Memorial Sakai, e muitos outros. O mestre Sakai transmitiu a sua arte a crianças e adultos e se tornou responsável pela formação de centenas de ceramistas.

Outros legados 


Além da sua arte e de ter ensinado e influenciado muitos ceramistas, Sakai deixou outros legados importantes para Embu das Artes.

Festa de Santa Cruz: no fim da década de 1950, convidado pela comunidade, Sakai entrou para a Comissão Organizadora da Festa de Santa Cruz, iniciada em Embu com os jesuítas e os índios no século 17. O artista, apaixonado pelo tema, tentou, mas não conseguiu construir uma capela, por imposição da Cúria Metropolitana de São Paulo. No lugar da capela foi erguido o Cruzeiro da Paz. 
Salão de Artes Plásticas: foi idealizador do Salão de Artes Plásticas de Embu e presidente das primeiras edições desse evento, que contou com participação dos artistas Antenor Carlos Vaz, Claudionor Assis Dias, Cirso Teixeira, Josefina Azteca, Sizuca de Embu, Margarida Garcia e Ester Robacov. 
Exposições regionais: em 1970, com vários alunos, montou o Grupo Sakai do Embu, que organizava exposições em diversas cidades.